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15/10/2012

Relatório sobre o Torneio Regional Sul-americano Hugo de Sá Campelo Filho

O Torneio Regional Sul-Americano, Hugo de Sá Campelo Filho – HSCF, já na sua 29ª edição, foi criado para celebrar as relações de união e amizade entre o Brasil e a Argentina no esporte do Tiro, (há registros de participações destes dois países desde a primeira década dos anos 1900).

O nome do Torneio, Hugo de Sá Campelo Filho, foi escolhido para homenagear um dos maiores, senão o maior, presidente que já comandou nossa entidade nacional dirigente do tiro esportivo. (Um outro grande dirigente foi Afrânio Costa, que dirigiu a nossa confederação por muitos anos, chegou a ministro de estado, e foi responsável pela primeira medalha olímpica do Brasil, a medalha de prata conquistada nas Olimpíadas de Antuérpia, no Tiro.)

Inicialmente um torneio entre Brasil e Argentina, foi ao longo do tempo crescendo e atraindo outros países sul-americanos. Hoje, o Chile, Venezuela, Peru, Bolívia, Uruguay, entre outros, também fazem parte deste Torneio da amizade.

Há um rodízio de sedes. Este ano foi no Rio de Janeiro. Ano que vem será na Argentina. Ano passado foi no Chile. Atualmente apenas estes três países sediam o evento. Geralmente é realizado entre os meses de setembro a novembro. No ano de 2001, a Bolívia se candidatou e sediou o Torneio. Foi um dos Torneios mais marcantes e agradáveis que já se teve notícia. Basta perguntar aos atiradores que participaram desta edição, que foi sediada na cidade de Santa Cruz de La Sierra. Foi uma grande festa do Tiro.

Durval Guimarães, presidente da CBTE por muitos anos, foi um dos maiores apoiadores deste Torneio. Dizia freqüentemente, “Está é a Prova do Presidente”, quando ele organizava e se dava ao direito de levar, além da seleção brasileira, uma grande comitiva de atiradores, de atiradores iniciantes, de dirigentes, de pessoas ligadas ao nosso esporte. Era uma grande festa do tiro, que injetava uma grande dose de ânimo, alegria, esperança e, principalmente, incentivo, que se refletia positivamente durante todo o calendário seguinte.

E a Confraternização gerada pelo HSCF era geral. Não se resumia apenas aos brasileiros. Era e é, a festa de reencontrar os companheiros de tiro de outros países, do reencontro dos dirigentes, dos árbitros. Um exemplo disso foi a festa realizada no Rio em comemoração ao aniversário de um dos companheiros árbitros da Argentina, que reuniu grande parte do corpo de arbitragem da competição, de todas as nacionalidades presentes, e celebrou além de seu aniversário, os muitos anos de convivência e reencontros, vivenciados durante as competições.

Este ano, o Torneio foi sediado na cidade do Rio de Janeiro, (em 2003, por exemplo, foi realizado em Porto Alegre), no CNTE. O local da escolha dos hotéis, o bairro do Catete, foi importante para dar um conforto para os atiradores, por causa de sua localização.

O nosso Maranhão se fez representar bem neste torneio internacional. Saíram oito representantes de nosso estado. José Augusto dos Reis, Jose Olavo Reis,(família Reis) Júpiter Neewler, Alysson Marquezelli, Rui Duarte, Francisco Farias, Clauber Muniz e Wissam Maalouf.

Uma grande delegação, sendo que os seis primeiros participaram como atiradores e os dois últimos fazendo parte do corpo de arbitragem. Lá éramos apenas Brasil.

Foi a maior representatividade de nosso estado em certames internacionais no esporte do tiro.
E muitas medalhas foram trazidas por este grupo. José Augusto dos Reis foi o maior laureado. Ele trouxe 8 medalhas. Júpiter Neewler, ficou em primeiro na Carabina de Ar Olímpica Classe C, com 566 pontos, seu recorde pessoal. Alysson Marquezelli, ficou em terceiro lugar, mas com um resultado abaixo do seu habitual, com 555 pontos. Rui Duarte também ficou em terceiro,mas na categoria Máster, com o resultado de 537 pontos.

Na prova de Carabina Deitado, nossos atiradores não repetiram seu desempenho histórico. Júpiter ficou com 572 pontos, em 24º lugar, Alysson fez 526 pontos. Rui Duarte, na categoria máster, que começou muito bem a sua primeira metade da prova, não segurou o ritmo e fez uma péssima segunda metade, deixando-o com um resultado de 531 pontos, insuficientes para um pódium.

Nas provas especiais, Júpiter Neewler , mesmo sem muita concorrência, venceu todas que competiu. Na CMA 25m ele fez 335 pontos. Nas CMA 50m maior e menor, assim como na CMA de Ar venceu todas. Ao todo Júpiter trouxe ao Maranhão 5 medalhas de ouro.

José Augusto dos Reis, da categoria Máster, foi outro atirador que trouxe muitas medalhas . NA CMA 25m trouxe um terceiro lugar. Na CMA 50 m, calibre maior, fez 171 pontos e ganhou o primeiro lugar na categoria máster. Na CMA de Ar também ficou em primeiro lugar. Nas 5 provas de Duelo 20 segundos, José Augusto deu um show, ficando em primeiro lugar em 4 modalidades, e em segundo apenas na prova de Revólver Snub. Todos os seus resultados foram muito bons, deixando para trás seus adversários. Ao todo José Augusto ganhou 6 medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze.

Francisco Farias foi outro atirador maranhense que também trouxe muitas medalhas para o nosso Maranhão. Nas provas de Pistola de Ar e Tiro Rápido conquistou o primeiro lugar. Nas provas de Pistola Livre e Pistola Standard ele ficou em segundo lugar. Teve problemas sérios com a sua nova pistola Walther SSP .22, problemas com o gatilho, que teve que ser trocado, e também com a falta de costume com a mesma. Mas mesmo assim ele trouxe 4 medalhas.

Ao todo, os nossos maranhenses trouxeram 19 medalhas, sendo 13 medalhas de ouro.

Parabéns aos nossos atiradores.

Temos ainda dois membros de nossa delegação que participaram do XXIX Torneio Hugo de Sá Campelo, na condição de árbitros convocados pela CBTE. Foram Clauber Muniz, recém diplomado árbitro internacional da ISSF, em curso realizado no mês anterior no Rio de Janeiro e Wissam Maalouf, árbitro ISSF desde o ano de 2000.

Clauber ficou no estande de ar comprimido e apoiando a juria de classificação e Wissam ficou no estande de 50 metros. Ambos fizeram um bom trabalho. Parabéns também.

Tivemos também a participação do companheiro José Olavo Reis, que apesar de não ter competido, se fez presente apoiando, participando e ganhando experiência. Conheceu os estandes dos Jogos Pan-Americanos, e também foi convidado a atirar no estande de 300 metros.

Por todo o exposto, mais as saídas e convites para sair na noite do Rio de Janeiro, o clima de alegria e confraternização, podemos dizer que a participação destes oito integrantes da Federação Maranhense de Tiro Esportivo, no XXIX Torneio HSCF, foi muito positiva e enriquecedora, pavimentando mais um trecho neste longo e rico caminho percorrido pelo tiro esportivo do Maranhão.


As fotos do torneio serão publicadas em breve.
fonte: FMTE
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